A reunião semanal da Comissão de constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Piauí foi marcada, nesta terça – feira, 07, pela polêmica causada pela apreciação do projeto de lei com a proposta de revogação da Lei nº 7.750, que garante que as gestantes sejam acompanhadas por doulas nas maternidades do Piauí. A lei foi promulgada pela ALEPI em março, resultado de um projeto de lei da deputada do PV Teresa Britto. Mas representantes dos médicos pediram a revogação da lei alegando garantir ao profissional da medicina a autonomia do exercício das atividades.
O pedido foi acatado pelo deputado progressistas Marden Menezes, autor do projeto de lei ordinária nº 23/22, para revogação total da Lei das Doulas. O debate na CCJ acompanhado por representantes dos médicos ficou acirrado e o deputado do PT Fábio Novo pediu vistas do projeto, ele reconhece que é preciso fazer alterações na lei.
A deputada autora do PL, Teresa Britto, concorda com a reformulação da lei inclusive com a participação dos obstetras, porém nega que a lei exija cobranças nos serviços públicos. Ao conceder entrevista à imprensa, a deputada foi interrompida pela diretora do Sindicato dos Médicos do Estado, Lúcia Santos. A médica colocou o dedo na cara da deputada Teresa Britto e acusou a parlamentar de faltar com a verdade.