Cedo da manhã, desta terça – feira, 29, representantes dos trabalhadores da Educação já estavam acampados na frente da Assembleia Legislativa do Piauí para protestarem contra o valor do reajuste salarial da categoria anunciado pelo governo do estado, que se compromete em pagar, de forma não linear, o piso de R$3.800. O projeto estava na pauta para apreciação e votação em reunião conjunta das comissões técnicas de Constituição e Justiça; Administração e Finanças da ALEPI. Mas nas palavras do diretor do SINDSERM, Sinésio Soares, a proposta descumpre a lei federal.
O discurso também era duro do lado do Sindicato dos Trabalhadores em Educação. Segundo a presidente do SINTE Piauí, Paulina Almeida, a categoria quer o reajuste de 50%, como condições para retornarem às salas de aula.
Enquanto isso, na sala da CCJ, os deputados decidiam se faziam ou não a reunião conjunta das comissões, anunciada na sessão plenária do dia anterior. O voto em consenso foi pela realização somente da reunião da Comissão de Constituição e Justiça, transferindo para à tarde a reunião da Comissão de Administração junto a Comissão de Finanças, apesar da preocupação do líder do governo na ALEPI, Francisco Costa (PT), com o cumprimento da Lei Eleitoral, que permite votação de projetos de lei até 120 dias antes do dia da eleição.
Durante a sessão no Plenário Waldemar Macedo, o presidente da Casa, Themístocles Filho (MDB), anunciou a votação de todos os projetos de lei para esta quarta – feira, 30 de março.
