A seleção brasileira sai menor da data Fifa do que entrou
SÃO PAULO – A novidade era a guerra, entre o feliz poeta e o esfomeado, estraçalhando uma sereia bonita, despedaçando o sonho pra cada lado… Alô, povão, agora é fé! A derrota institucional da amarelinha da seleção é um vexame maior do que o 7 a 1.
Os resultados do não-jogo com a Argentina e das vitórias sobre Chile (1 a 0) e Peru (2 a 0) são secundários para quem está na ponta isolada e com a classificação à Copa assegurada .
Com a unanimidade Gérson, enfim, titular, Gabigol fixado ao lado de Neymar no ataque e o goleiro palmeirense Weverton dando um toque de brasilidade à “europeia” seleção, a rodada tripla era mais uma chance de reaproximação do time da CBF com a torcida, mas o campo foi (literalmente) invadido por fétidas questões políticas.
É óbvio que a seleção, como acontece desde 1930 em todos os mundiais, sem exceção, estará no Qatar. Dito isso, a seleção sai menor da data Fifa do que entrou. E não me refiro só ao fato de virar chacota em todo o planeta bola após o circo da Anvisa em Itaquera.
Muito pior é a vergonha e a mancha internas! Sequestrada por milicianos, a camisa amarela virou o uniforme oficial de Fabrício Rachadinha Queiroz nas manifestações golpistas e antidemocráticas promovidas pelo genocida desgoverno brasileiro apoiado por Neymar, Daniel Alves, Gabigol e grande elenco.
Você usaria a mesma camisa que essa turma? Se até o MBL (que promoveu o golpe à presidenta Dilma, apoiou o juiz —oficialmente— suspeito, foi canalha com a memória de Marielle, é contrário às ações cristãs do padre Júlio Lancelotti e afundou o dedo no 17) quer adotar o branco para tentar esconder a ligação umbilical que tem com a escória do bolsonarismo, imagine quem sempre se posicionou do lado da civilização contra a barbárie! Viva a memória!
Fonte: folha.uol.com.br