Muitos já devem saber que cientistas da Universidade de Turim, na Itália, recomendam vitamina D para combater a pandemia do coronavírus. Porém, médicos e nutricionistas alertam para a necessidade de outros cuidados. A nutricionista do grupo Hapvida no Piauí, Lilian Lopes, por exemplo, chama a atenção para outros fatores.
“Quando a gente fala de imunidade e coronavírus, eu acho interessante, porque um corpo são, com a imunidade fortificada e sistema imune adequado, vai reagir melhor ao vírus. Quando a gente fala de imunidade, a gente fala, também, de vitamina D, a gente fala de vitamina C, a gente fala de ômega 3, a gente fala de alguns hábitos, como o excesso nas atividades físicas que geram queda na imunidade, só que, uma atividade física feita corretamente, sem exagero, já melhora a condição de imunidade. Então, a gente tem que ter equilíbrio”.
Outra coisa que causa a queda da imunidade, segundo a especialista, é o sono. “Uma noite mal dormida, horas insuficientes… Isso causa um estresse metabólico muito significativo que gera queda na imunidade”, destaca.
Para Lílian Lopes, é necessário pensar na imunidade com relação ao coronavírus como algo a mais, porque existem a situação das pessoas com diabetes, com hipertensão e com idade avançada, que se tiver a imunidade mais fortalecida pode ter uma defesa maior com relação ao vírus.
A nutricionista Lílian Lopes lembra que a baixa imunidade é responsável pelo aparecimento de doenças, como o estresse, a insônia e até doenças do intestino. Ela destaca a importância das pessoas cuidarem da imunidade antes que as doenças apareçam.
“Na realidade de consultório, de atendimento, a gente não ver um paciente nos procurar porque está preocupado com a imunidade. A imunidade baixa gera gripes frequentes, alergias, estresse, problemas intestinais, que já é o agravamento da baixa imunidade”, finaliza.
O estudo sobre o uso da vitamina D no combate ao coronavírus, de autoria dos professores de Geriatria, Giancarlo Isaia, e de Histologia, Enzo Medico, foi submetido aos membros da Academia de Medicina de Turim, que consideraram os primeiros resultados “muito interessantes”, de acordo com a reportagem do jornal italiano “La Repubblica”.
Com informações da ASCOM