Pela segunda vez, o Tribunal de Contas do Estado do Piauí realizou audiência pública para apresentar os resultados de relatórios sobre os serviços do sistema de transporte público coletivo da capital. Mas o debate sobre o tema não anima o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Transportes Rodoviários do Piauí, Antônio Cardoso. Segundo ele, os relatórios não tem ajudado melhorar os serviços.
Apesar das críticas do presidente do SINTETRO, o superintendente municipal de Transportes e Trânsito de Teresina, Bruno Pessoa, destaca avanços no sistema.
O Relatório de Auditoria Complementar foi elaborado pela DEINFRA, Diretoria de Fiscalização de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano do TCE Piauí, e teve como relator o conselheiro substituto Delano Câmara. O debate sobre o assunto agradou o coordenador técnico do Sindicato das Empresas de Ônibus, Vinícius Rufino.
De acordo com o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Kennedy Barros, a falta de dinheiro é o que deixa o sistema de transporte ruim. O presidente do TCE sugere que, ao invés da Prefeitura comprar ônibus, aumente o repasse mensal ao SETUT de 3 milhões para 7 milhões de reais.
O secretário Michel Saldanha reconhece que existem as gratuidades e a meia passagem, mas, destaca também que, além do repasse mensal de 300 milhões e 200 mil reais ao SETUT, as empresas de transportes públicos coletivos de Teresina tem também 90% de desconto do ISS, imposto municipal; desconto de 50% do ICMS, no preço dos combustíveis; e a catraca. Para o secretário executivo municipal de Governo, Michel Saldanha, a compra de ônibus não impede o repasse mensal às empresas, porém vão avaliar as recomendações do TCE para chegarem a um acordo.